A deficiência de ferro é um problema de saúde global que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo o Brasil. O ferro desempenha um papel vital no funcionamento adequado do organismo, sendo essencial para a produção de hemoglobina e o transporte de oxigênio pelo corpo. Neste artigo, vamos explorar algumas estatísticas sobre a deficiência de ferro e discutir as consequências dessa condição.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 30% da população mundial tenha anemia por deficiência de ferro, sendo as mulheres em idade reprodutiva e as crianças as mais afetadas.

A OMS afirma que a carência de Ferro acomete diferentes grupos da população. Estudos apontam que a deficiência de Ferro, em termos globais, afeta 50% das mulheres grávidas ou crianças com idade entre um e dois anos; 25% das crianças em idade pré-escolar; 40% das crianças com idade escolar; 30-55% dos adolescentes; e 35% das mulheres em idade fértil.

Os dados da OMS estimam que o número de pessoas anêmicas no mundo aproxima-se de 2 bilhões e que a maioria dos casos de anemia seja causada por deficiência de Ferro.

Consequências da deficiência de ferro:

Anemia: A deficiência crônica de ferro pode levar à anemia, uma condição em que o corpo não produz hemoglobina suficiente para transportar oxigênio adequadamente para os tecidos. Isso resulta em fadiga, fraqueza, dificuldade de concentração e falta de energia.

Comprometimento do desenvolvimento cognitivo: Crianças com deficiência de ferro podem apresentar um desenvolvimento cognitivo comprometido, afetando sua capacidade de aprendizagem, memória e atenção.

Problemas imunológicos: O ferro desempenha um papel fundamental no sistema imunológico, e a deficiência pode levar a uma maior suscetibilidade a infecções e doenças.

Complicações durante a gravidez: Mulheres grávidas com deficiência de ferro correm o risco de complicações, como parto prematuro, baixo peso ao nascer e problemas de desenvolvimento fetal.

Como detectar:

Exames de sangue: Um exame de sangue pode ser realizado para verificar os níveis de ferritina (uma proteína que armazena ferro), hemoglobina e outros parâmetros relacionados ao metabolismo do ferro. Valores abaixo do normal podem indicar deficiência de ferro.

Suplementação de ferro:

Em casos de deficiência de ferro diagnosticada, a suplementação é uma solução para ajudar a repor os níveis adequados.

O reposição injetável de Ferro é rápida e segura. Para esse reposição é utilizado ativos à base de ferro, como o ferro sacarato ou carboximaltose férrica, indicados por critério médico. Esses compostos fornecem ao organismo a quantidade necessária para a produção de hemoglobina e para a normalização dos níveis sanguíneos de ferro, fundamentais para a vida.

As principais vantagens da soroterapia é rapidez e praticidade quando comparada a suplementos orais. Isso ocorre porque, quando administrado por via intravenosa, o ferro contido no soro é diretamente liberado na corrente sanguínea, enquanto os suplementos orais podem ser afetados pela absorção no trato gastrointestinal e causar desconforto estomacal ou intestinal em algumas pessoas.

A deficiência de ferro é um problema de saúde significativo com consequências graves para indivíduos e comunidades. É essencial conscientizar sobre a importância do consumo adequado de ferro, seja por meio da alimentação balanceada ou de suplementação quando necessário. Realizar exames de sangue regulares e procurar orientação médica são fundamentais para detectar e tratar a deficiência de ferro. Promover a saúde e prevenir a deficiência de ferro é essencial para garantir um desenvolvimento saudável e uma vida plena.